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Práticas com Scratch e Opas foram temas da 3ª formação do Letramento em Programação

Trabalho online envolveu professores em quatro salas simultâneas

O momento é de resiliência e de exercitar nossa capacidade de criar e transformar a nossa realidade. Por isso, os momentos de compartilhamento e construção não podem parar.

Nesse sentido, o laboratório de Ciência e Inovação para a Educação – InovaEdu desenvolveu a 3ª formação do Programa Letramento em Programação, que envolveu professores em quatro salas online e simultâneas de trabalho.

As atividades remotas contaram com oficinas de Scratch básico para os professores que estão iniciando no programa, coordenada pelo professor Daniel Puhl, Atividades práticas de Scratch com o professor Gabriel dos Santos, uma sala com práticas das “Opas” do APP inventor com Professor Lucas Weschedet Rodrigues, e mais uma sala de prática com “Opas” de Robótica, ministrada pelo professor Ramon Fioravanso.

A articuladora do Letramento em Programação na IMED, Taíse Telles, comenta que o momento é de conexões, e o compartilhamento de percepções, experiências e necessidades torna-se norteador de um processo que exige não só resiliência, mas empatia, paciência e cooperação. “Vamos continuar firmes no nosso propósito de proporcionar o Letramento em Programação para os nossos alunos. Vamos continuar firmes na nossa missão de promover a Educação e neste momento nós enquanto IMED, Instituto Ayrton Senna e Vivências Criativas estamos juntos para buscar e encontrar as melhores soluções. Pode ser que neste momento a necessidade seja desenvolver o pilar das habilidades sócio emocionais, e quem sabe nas escolas em que os alunos tem mais acesso à tecnologia nossa missão seja contribuir para que os alunos ensinem seus pais a usarem a tecnologia a seu favor. Nossa sugestão e trabalho é que neste momento em que não temos recursos tecnológicos suficientes para trabalhar remotamente o Letramento em Programação, que trabalhemos as habilidades sócio emocionais e o letramento digital. Para os alunos que não tem acesso as tecnologias, o resgate aos valores a convivência familiar já os fará compreender o mundo de outras formas”, destaca.

“Neste momento excepcional pelo qual estamos passando, surgem muitas angústias, dúvidas e incertezas. As verdades absolutas têm sido constantemente postas à prova. Em âmbito educacional, professores e estudantes estão afastados fisicamente, mas seguem conectados por meio de distintas plataformas e recursos. Nesse cenário, os formadores do Programa Letramento em Programação também têm se transformado e reinventado as formas de comunicação e formação continuada. Professores e coordenadores do Letramento em Programação, nos 16 municípios participantes do norte gaúcho, têm sido acolhidos em suas necessidades e especificidades, mesmo de forma remota. Esse período de distanciamento social oportunizou aos nossos formadores, vislumbrar e efetivar na prática muitos dos desafios da cultura digital deste século, que, sem dúvida, ultrapassam o uso passivo das tecnologias de comunicação. A oportunidade de participar de formações remotas, pensadas e desenvolvidas para um público-alvo que tem necessidades especificas, muito além de instrumentalizar os professores no uso de ferramentas tecnológicas, tem oportunizado desenvolver, nos próprios professores, habilidades e competências que almejamos desenvolver em nossos alunos. Sem dúvida, no retorno às atividades presenciais, será mais fácil e genuíno tornarmo-nos facilitadores de aprendizagens ativas, partindo de nossa própria construção pessoal enquanto seres humanos integrais que somos. Esse é um grande desafio, mas, quando desafiados, temos, no mínimo, duas opções: desistir ou nos desacomodar e evoluir. Parabéns a toda equipe dos formadores da IMED que, incansavelmente, tem se reinventado e inovado para, mostrar, na prática, que o Letramento em Programação combina com criatividade, criação e inovação”, comenta Vanessa Polli, que é Coordenadora do Letramento em Programação em Getúlio Vargas.

A professora Catarina de Cacia Bacega, que ingressou esse ano nos laboratórios de informática da Escola Helena Salton de Passo Fundo pontua que a participação no Programa está sendo bastante desafiadora e trazendo bastante aprendizado. “Participei da oficina de scratch nessa última formação, e a experiência foi ótima, o professor foi minucioso nas palavras, nos itens e nos critérios apresentados. Ele praticamente me pareceu professor dos anos iniciais, assim como eu sou. Nos foi passado item por item, a condução do treinamento foi bem criteriosa, nos foi explicado tudo no detalhe, me senti muito tranquila apesar das dificuldades em alguns termos e itens, mas a condução foi excelente. Eu adorei, me senti muito à vontade e mais confiante para trabalhar agora com os alunos, que vai ser meu grande desafio desse ano, mas estamos sempre dispostos a aprender coisas novas, e, nesse momento que a gente tá passando, esse é apenas mais um dos grandes desafios que o laboratório de informática está me propondo”, frisa.

O Núcleo Norte Gaúcho do Letramento em Programação contribui com a promoção da Educação Integral, desenvolvendo o pensamento computacional por meio de práticas de programação de computadores, com foco em estudantes de escolas públicas de ensino fundamental do Norte Gaúcho, apoiando no desenvolvimento de metodologias ativas, materiais didáticos, instrumentos de análise de resultados e pesquisa aplicada à educação.

Texto: Francine Tiecher

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