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Núcleo de Letramento em Programação do Instituto Ayrton Senna inicia formação de professores

Na última segunda-feira (06/06) iniciou a formação de professores para a implantação do projeto Letramento em Programação do Instituto Ayrton Senna, contando com um total de 11 escolas públicas municipais de Passo Fundo, Marau e Sananduva.

No total serão 40 horas de formação que seguem até novembro, contando com conteúdos sobre o papel da tecnologia na educação, o papel do educador dentro da tecnologia, a programação e pensamento computacional, plataformas para ensino de programação e o programa de letramento em programação.

Conforme explica o Coordenador do Projeto de Letramento em Programação no Instituto Ayrton Senna, Adelmo Eloy, através do projeto é possível perceber que os alunos passam a enxergar a escola de outra forma. “Nos depoimentos deles eu diria que eles veem mais valor na escola em si. Eles enxergam novas possibilidades a partir do que a escola oferece, como a oportunidade de criar, de apresentar coisas que eles fizeram e eu sinto neles o orgulho e vontade de continuar aprendendo. Tem uma mudança de comportamento e, além da escola, mudança também na perspectiva de futuro, eles começam a enxergar outras possibilidades que antes não eram vistas para o futuro deles”, diz.

A Coordenadora do projeto Letramento em Programação e Coordenadora Pedagógica SEJA/NTM, da prefeitura de Marau, Carla Cristine Tramontina ressalta que a Administração Municipal de Marau, através do Prefeito Josué Longo, do Vice Dr. Bordin e da Secretaria de Educação esperam que o projeto possa contribuir para a formação dos educandos. “Esperamos que com isso possamos inseri-los no mundo tecnológico, auxiliando-os na resolução de problemas e abrindo possibilidades de futuro para os mesmos. E que os professores possam perceber valor no trabalho realizado, pois serão eles que darão autonomia e facilitarão o processo para os alunos. De um modo geral, espera-se atingir os objetivos propostos pelo projeto e que o computador possa ser uma ferramenta de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento de competências tanto cognitivas quanto socioemocionais”, destaca.

O IAS já executou a 1ª fase do programa em 2015 em Itatiba-SP, em parceria com a Universidade São Francisco e Prefeitura Municipal de Itatiba. Esse piloto teve como objetivo o desenvolvimento e execução da metodologia e preparação de material para as oficinas de letramento em programação em seis escolas municipais, com cerca de 50 jovens formados.

A partir deste modelo, Adelmo frisa que é perceptível os resultados obtidos nas escolas participantes, uma vez que os alunos e professores conseguem fazer o link com os conteúdos curriculares. “O professor de matemática vê vários conceitos matemáticos sendo trabalhados de uma forma mais concreta e que faz mais sentido para os alunos, e o professor de português vê que os alunos estão aprendendo uma nova linguagem, criação de narrativas de textos, mas utilizando ferramentas digitais. Além disso, outras áreas também podem usar esse espaço como uma forma de engajar os alunos para a criação de conteúdos de disciplinas específicas, como por exemplo, um tema da história e da geografia por meio da criação de um jogo, de uma animação. Então, a programação, o pensamento computacional a todo momento conversa com essas disciplinas e a ideia é realmente que esse processo de implantação aconteça em um modelo extracurricular que claramente vai conversando com as outras matérias”, conclui.

No início do mês de agosto os professores iniciam as oficinas de Programação nas escolas, sendo todas com alunos do 6º ano fundamental, em turno inverso ao das aulas, desenvolvendo atividades com a metodologia de projetos, trabalhando lógica, raciocínio e criatividade.

Texto: Bruna de Mattos

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