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IMED sedia formação para professores do Letramento em Programação

O programa Letramento em Programação, uma parceria do Instituto Ayrton Senna com a Imed e as prefeituras, promove atividades de iniciação a diversas linguagens de programação através de formações de professores, que podem ser de qualquer disciplina. O objetivo é proporcionar a eles a vivência e a compreensão do pensamento computacional e oferecer recursos para que os educadores possam incorporar e novos conceitos e práticas em sua atuação na escola.

Nesta semana ocorreu no Campus da IMED em Passo Fundo mais uma formação para professores do Letramento em Programação, parceria com o Instituto Airton Senna. Quatro regiões do Brasil representadas em três dias de discussão aproximadamente 20 representantes de instituições de ensino, municípios e empresas que multiplicam os ensinamentos para uma população de mais de dois mil alunos.

O coordenador pelo Letramento em Programação no Instituto Ayrton Senna, Adelmo Eloy aponta que este é um momento de conhecer a realidade das diferentes regiões e engajar a comunidade escolar no projeto. “O que estamos fazendo é construir uma rede, onde todos os envolvidos têm a importância de estarem implantando uma formação educacional de forma adaptada ao seu contexto e vivenciando desafios que são específicos, mas que também são comuns”, aponta.

O Letramento em Programação acontece também no polo de Itatiba, onde teve início em 2015, e o secretário de Educação do município, Anderson Wilker Sanfins, esteve presente no encontro deste ano. “O mais importante é compartilharmos ideias de realidades diferentes para assim ampliarmos o projeto de letramento que faz uma diferença enorme na vida escolar de alunos da rede pública. Às vezes, por receio e desconhecimento de como funciona não há interesse nos municípios em implantar, mas precisamos de parcerias, do poder público da iniciativa provado e principalmente dos professores que são essenciais para que o programa funcione”, ressalta.

Não é exigido dos educadores conhecimento prévio sobre computação ou informática, ainda que possa haver professores com formação nessas áreas também. O programa busca identificar profissionais que desejam aprender novos conteúdos e atuar no papel de mediador: alguém que não detém todo o conhecimento, mas que está disposto a facilitar o aprendizado dos alunos e aprende junto com eles.

Utilizando ferramentas gratuitas de programação computacional, os professores desenvolvem atividades semanais nas escolas, em turmas de contraturno (alunos da manhã fazem a aula à tarde e vice-versa). Além da prática da programação, os alunos e educadores desenvolvem, de maneira integrada, competências cognitivas e sócio-emocionais fundamentais para a vida no século 21, como criatividade, resolução de problemas, colaboração e persistência.

Foto e texto: Liliana Crivello/IMED

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