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Letramento em Programação capacita para Computação Desplugada, Scratch e App Inventor

Foi realizada na última semana a terceira formação do Letramento em Programação em 2021. Com aproximadamente 2 horas e 30 minutos, o encontro reuniu mais de 110 professores, além de gestores das escolas e municípios, e contou com a participação de Bárbara Barros, analista de projetos do Instituto Ayrton Senna, que trouxe as principais referências sobre as competências socioemocionais utilizadas pela ONG. Em seguida, foram criadas salas simultâneas para a aplicação de Scratch básico e intermediário, App Inventor e Computação Desplugada.

“É sempre uma grande satisfação participar de momentos formativos com os educadores do Letramento em Programação, nesta oportunidade compartilhei os objetivos do projeto, para que os novos participantes se sentissem acolhidos nessa comunidade de aprendizagem tão afetuosa e rica de trocas construída pelo time da IMED. Além disso, falei sobre as competências socioemocionais, que utilizamos como referência para construir todos os projetos do Instituto Ayrton Senna, e algumas evidências científicas de como elas podem auxiliar de forma prática o processo de ensino-aprendizagem”, avalia Bárbara.

Neste ano, aderiram ao programa os municípios de Carazinho, Casca, Caseiros, Coxilha, Ernestina, Getúlio Vargas, Lagoa Vermelha, Marau, Mato Castelhano, Nova Alvorada, Nova Boa Vista, Nova Santa Rita, Passo Fundo, Porto Alegre, Sananduva, Santa Rosa, São João da Urtiga, Sertão, Tapejara e Tio Hugo. Além disso, a iniciativa passou a contar com a parceria da 1ªCRE e 7ªCRE, OSC Renascer da Esperança (Porto Alegre) e Instituição Beneficente Santa Zita de Lucca (Porto Alegre). A maioria das escolas que participa do Letramento em Programação já iniciou as atividades de forma online ou desplugada. No entanto, devido à pandemia, o programa precisou flexibilizar o prazo de início das aulas em alguns municípios.

“As formações nos possibilitam pensar estratégias para trabalhar com os estudantes do sexto ano (especificamente no meu caso). Em uma das formações, vimos um quadro sobre as relações entre as unidades de medidas virtuais (1 megabytes = 1024 KB) e percebi que posso trabalhar potências a partir das unidades, pois elas possuem uma relação de 1024 com cada uma, o que corresponde a uma potência de 210. Espero que as condições da pandemia (ampla campanha vacinal) permitam que possamos começar as atividades. Por enquanto, em função do espaço e do contágio não iniciamos as atividades com os estudantes”, comenta Gilberto Silva dos Santos, professor em Porto Alegre.

O município de Lagoa Vermelha trabalha em parceria com o Letramento em Programação desde 2017. “Quando começamos o programa, percebia-se certa resistência na comunidade escolar para o desenvolvimento da metodologia. Poucas famílias conheciam a proposta, porém, a IMED, juntamente com o Instituto Ayrton Senna, sempre saíra na frente das demandas com excelência, para fazer com que todos os municípios acreditassem juntos na proposta”, relata a coordenadora do programa na cidade, Flávia Favretto.

Ano a ano, segundo ela, o programa foi crescendo, até se concretizar como sendo uma referência nas escolas do município. “Hoje estamos em um momento de mudanças bruscas na educação e o Letramento veio atender muitas das demandas de sala de aula e que emergiram neste período. As capacitações realizadas, pela IMED, com os professores estão excelentes, com alternativas para o trabalho remoto até que seja possível o retorno presencial e permitindo assim continuar com as atividades do Programa. As formações estão ensinando os professores a trabalhar com tecnologia em suas rotinas escolares, compartilhando e disseminando suas boas experiências. Além do pensamento computacional, as capacitações também estão com foco nas competências socioemocionais o que permite aos professores um conhecimento ímpar para suas práticas e os ampara em muitas situações emocionais entre as relações escolares. Estamos felizes por ter o privilégio desta parceria, aprendendo e inovando juntos para o bem comum”, pontua.

Texto: Karen Vidaleti

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