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Conheça os primeiros passos para uma carreira na computação

Websérie #TeuFuturo Tech busca ampliar a visão dos jovens sobre as perspectivas profissionais na área de tecnologia

Estima-se que o mercado de tecnologia disponha, atualmente, de cerca de 60 mil vagas abertas no Rio Grande do Sul. De acordo com dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), até 2024, o Brasil precisará de cerca de 420 mil novos profissionais para dar conta dos novos postos de trabalho criados a cada ano. O déficit de capital humano qualificado para área de tecnologia está cada dia mais evidente, e suprir essa lacuna é crucial para o desenvolvimento econômico e social.

Mas quais os primeiros passos para uma carreira “ninja” na área da Computação? Quais são as competências necessárias? Como são as relações entre as equipes de trabalho? Questões como essas nortearam a primeira edição do #TeuFuturo Tech, uma série de webinars promovida pelo InovaEdu – Laboratório de Ciência e Inovação para Educação da IMED, criada com a proposta de ampliar a visão dos jovens sobre as perspectivas profissionais na área de tecnologia.

 

A partir desta edição, o bate-papo acontecerá uma vez ao mês. Para a estreia, trouxe como convidados Angel Granville e Arthur Vassoler, formados que #TeuFuturo em 2020, que hoje atuam no setor de desenvolvimento da empresa Atua Sistemas de Informação, e Bruno Lima Bica, profissional da empresa Digital Business, também parceira do programa.

 

Bate-papo foi conduzido pela articuladora Treici Freitas e pelo professor Amilton Martins

 

Angel, que conheceu o #TeuFuturo por meio de um amigo que já havia passado pelo programa, contou que seu interesse pela tecnologia ainda na forma de entretenimento, por meio de jogos como Counter Strike e séries de Mr. Robot. “Sempre gostei muito de jogos, séries e filmes, que me causaram muita curiosidade. No programa, aprendi muitas coisas sobre lógica de programação e script, que aumentaram muito o meu conhecimento, naquele início. Dentro da Atua, abri meus horizontes e estou me desenvolvendo cada dia mais”, comentou ela, que, hoje, cursa a graduação em Ciência da Computação na IMED.

Já Arthur ingressou no programa quando cursava o segundo ano do Ensino Médio. Na época, trabalhava como técnico de informática, mas, quando conquistou uma vaga para a formação em programação, deixou o emprego para se dedicar aos estudos. “Depois de três meses, fomos fazer uma entrevista para estágio na Atua. O #TeuFuturo não ensina só a programação, também ensina como se comportar dentro da empresa e se preparar para a entrevista. Depois de um tempo, recebi uma ligação informando que havia sido aprovado para a vaga”, conta.

Bruno compartilhou informações sobre a Digital Business, o mercado de atuação e sobre a sua própria carreira. Para ele, que começou a trabalhar com TI aos 16 anos, seu envolvimento com a área se fortaleceu no momento em que passou a realizar entregas, junto de uma empresa. “No momento em que eu via o cliente feliz, a empresa feliz, aquilo me trazia forças para estudar, aprender e cada dia mais me moldar à empresa em que estou atuando.”

Para ele, embora algumas empresas possam optar por profissionais de nível pleno ou sênior, por estarem conduzindo projetos complexos, há bastante espaço a ser conquistado por quem busca o aprendizado constante.

“Para começar, tem que poder falar que tu é muito bom e, para ser muito bom, tem que buscar muito conhecimento, tem que ir atrás de aprender. Se tu sabes que é bom, não tem problema nenhum, basta ir atrás, que vais encontrar o teu espaço. Eu costumo dizer que meu topo só eu sei. Só eu sei onde quero chegar, então quem me limita sou apenas eu”, sustentou.

 

Texto: Karen Vidaleti

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